Centrais sindicais vão para as ruas contra os juros altos

A taxa de juros é chocante. Isso é pena de morte para um país. Essas foram frases ditas pelo Nobel de economia Joseph Stiglitz durante evento do BNDES realizado no Rio de Janeiro.

A taxa de juros do Brasil, a Selic que é de 13,75%, é a mais alta do mundo, fazendo com que o crescimento do país não seja grande e prejudique a vida dos trabalhadores.

Por isso, as Centrais Sindicais se reuniram nas 10 subsedes do Banco Central para protestar contra os juros exorbitantes praticados no Brasil.

Em São Paulo, na Avenida Paulista, a mobilização reuniu sindicatos, estudantes e movimentos sociais para exigir a queda de juros e a saída do presidente do Banco Central, Campos Neto.

“Hoje é o dia nacional de luta para que o Banco Central abaixe a taxa de juros exorbitantes praticados no Brasil“, falou Canindé Pegado, secretário-geral nacional da UGT.

Mudar o rumo da economia do país foi o motivo que os sindicalistas elegeram Lula. Essa mudança é necessária para a melhora da economia com mais empregos, transporte e segurança.

“Campos Neto é um sabotador do nosso país. Por isso, nós queremos dar o recado aqui: esses caras que estão reunidos neste conselho monetário [Copom], dizem que são independentes, mas eles foram capturados pelo sistema financeiro”, disse o presidente da CUT se referindo ao Comitê de Política Monetária do BC, que está reunido para decidir se mantém a taxa, aumenta ou reduz. A reunião terminou na noite desta quarta-feira (21).

Outro ponto levantado por todos que falaram durante a manifestação é que todos que são membros do Copom são banqueiros, como falou Nobre.

“É tudo banqueiro e nós queremos fazer parte deste conselho junto com o povo que produz. Não pode ser apenas banqueiros mexendo na taxa de juros”.

A presidenta da Contraf-CUT e vice presidenta da Central Única dos Trabalhadores, Juvandia Moreira, reforçou que somente com a queda dos juros a economia do país voltará a crescer, beneficiando a maioria do povo brasileiro.

“Essa luta contra a alta do juro é sua, é nossa. Essa luta vai definir se a gente vai ter emprego amanhã, ou não. Se vamos ter renda, ou se não, a gente vai estar na rua sem lugar para morar. Para ter um país melhor é preciso que o presente do Banco Central reduza a taxa de juros.  É essencial para o povo, para que a economia cresça”, disse.


Fonte:  Redação Mundo Sindical – Manoel Paulo com informações da CUT – 21/03/2023

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